quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Não adie a sua felicidade

Domingo de eleição, muita gente fora de São Paulo aproveitando o feriado prolongado e lá estava eu digitando números de títulos de eleitor, contribuindo com a chamada "democracia", que impõe o voto como um dever e não como um direito do cidadão, mas que não vem ao caso discutir nesse texto.

Enquanto eu cumpria o meu dever surgiu uma conversa com os meus colegas que coincidiu com alguns pensamentos meus do final de semana. Antes, uma pergunta: você já se imaginou casando com uma pessoa que conheceu há apenas três meses atrás? Bom, pode ser que você já tenha até imaginado, mas chegou a noivar e começar os preparativos para o casamento?

Pois a discussão toda começou por causa de uma história assim. E o atual "noivo" resolveu tentar me convencer que somos muito inseguros e por conta disso adiamos a nossa própria felicidade para um futuro que nós mesmos não temos certeza se irá acontecer.

O que ele estava querendo me provar é que quando algo é verdadeiro não importa o tempo e sim a vontade de que aquilo realmente aconteça e seja, de fato, verdade.

Embora precipitado, percebi que a decisão dele poderia não ser tão maluca como me pareceu inicialmente. Poderia até fazer algum sentido, afinal ele tem certeza do que sente por ela e o que almeja para os dois.

Acredito que há tempo para tudo e é muito gostoso saber curtir cada fase de um relacionamento, o interesse na troca de olhares, o namoro, a descoberta um do outro, a cumplicidade. É gostoso e importante. Não tem porque antecipar nada, mas também não motivos para adiar.

Seja feliz hoje. Tenha certeza de que o que você sente é real, não duvide. Não perca nenhum momento de felicidade por desacreditar.

Viva o que sente e sinta tudo o que há de bom pra viver.





"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo." (Mário Quintana)

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